Sumi e com isso acumulei 2.864 spams no blog. Um absurdo! De onde vem isso, gente?
Pois bem, estou em férias desde o dia 21/12, ou seja, há quase duas semanas. Volto só dia 12/01, ó que maravilha?! (Aliás, reparem nos números cabalísticos 21/12 – 12/01 hahahaha)
Hoje irei inaugurar uma nova série no blog: Comentando livros. Vou escrever a sinopse e dar minha opinião sobre o livro, lembrando que isso é algo completamente pessoal, e que eu estou longe de ser uma crítica literária com tais fins. Vamos lá:
Comentando livros #1: Gatão Apaixonado, por Tim O’Brien
Sinopse: A história de um professor de lingüística e veterano da Guerra do Vietnã – onde ganhou uma medalha por feitos honrosos – é revista quando decide avaliar sua vida, aos 49 anos. Suas paixões e desilusões amorosas são passadas a limpo por meio de uma narrativa corrosiva e bem-humorada.
Opinião: Simplesmente adorei o livro. É incrível como eu me identifico em vários aspectos com o Thomas Chippering – exceto nos aspectos extraconjugais – e tenho as mesmas idéias que ele. Cito uma frase que me marcou:
Repetindo: a linguagem é um organismo que evolui separadamente dentro de cada um de nós. Dá pontapés, feito um bebê no útero. Sussurra segredos para o nosso sangue.
É um livro não só sobre os encontros amorosos, mas também fala sobre as palavras, seus significados e o peso que elas carregam em nós. Fala também sobre traumas, desilusões, e de um amor sagrado.
A capa do livro é horrível, já vou dizendo. Também o título não colabora. Em inglês o título é “Tomcat In Love”, e eu achei a tradução bem literal, bem “nua e crua”. Enfim, não o julguem pela capa, por favor; em vez disso confiem mais no autor, Tim O’Brien, que já recebeu vários prêmios literários aclamados pelo público e pela mídia.
Demorei para terminar de ler o livro, mas acho que eu estava tentando adiar o inadiável: o fim. Me identifiquei tanto com certas idéias contidas nele, que agora que o livro acabou, me deu um vazio… sabe aquele vazio de final de livro? Anteontem e ontem me peguei pensando várias vezes no rumo que a história poderia ter seguido, nos personagens, e fiquei com essa sensação por um bom tempo. Aposto que todos os aficcionados por leitura já sentiram isso, e não deixa de ser algo constante em nossas vidas.